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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O último apaga a luz.

Com esse título começo a me despedir do ano de 2010. Que ano! Copa do Mundo, eleições, escândalos,... Valeu 2010 por ter me ensinado tanta coisa.
Aprendi que uma boa seleção deve começar com um bom técnico. Ninguém aguentava aquele Dunga rosnando baixinho desaforos e palavrões. Aprendi que o povo merece aquilo que tem. Me desculpem se pareço piegas ou meramente compilador de um ditado tão batido, mas não existe algo tão verdadeiro como ele. Merecemos os escândalos que abalaram e continuam abalando nosso Estado. Nosso silêncio subserviente e declarado medo dos poderosos nos colocou nessa situação. Tenho ouvido muitas pessoas dizendo: " A gente sabe que todos roubam, mas isso foi demais!". Demais é dizer algo assim. Não podemos aceitar que aqueles que tem a abrigação de gerenciar os recursos públicos adotem procedimentos desonestos e afanem para seus bolsos os tão minguados reais da educação e da saúde. Educação e saúde, gente! Nada mais importante para um povo. Desviar recursos da educação é condenar uma geração. E ainda me aparece o Governo do Estado dizendo que o Amapá é o primeiro em investimento na educação. Poupem-me. Se todo esse recurso realmente chegasse onde deveria....
Chega! Não aguentamos mais. Pagamos a maior carga tributária do mundo pra nada. No Amapá não temos saúde de qualidade, não temos educação de qualidade, não temos segurança de qualidade, não temos saneamento, não temos água nas torneiras, não temos energia de qualidade, não temos cidades de qualidade, enfim não temos nada. 
Valeu 2010, mas pode ir.
Ah! No apagar das luzes elegemos um novo governador. Há luz no fim do túnel, agora é torcer para que ele não desmorone antes de chegarmos lá.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pela boa!

Está no blog do Noblat
Deu em O Globo
01/12/2010

Bingos: acordo permite votar a legalização

Grupo de deputados tranca pauta para forçar a apreciação do piso nacional para policiais

Cristiane Jungblut

Líderes dos partidos da base governista e da oposição fecharam ontem uma pauta alternativa de votações na Câmara, que inclui a apreciação do projeto de legalização dos bingos.
Mas a primeira tentativa de votação fracassou ontem, diante do impasse em torno da votação da PEC 300, que prevê a criação de um piso salarial nacional para policiais.
Sem acordo, o vice-presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), desistiu de convocar à noite sessão extraordinária para a votação da pauta alternativa. Hoje, haverá uma nova tentativa de acordo.
Para sensibilizar os deputados, o governo concordou com a votação do projeto dos bingos. Em contrapartida, seriam votadas as regra de exploração do pré-sal, de interesse do governo, e propostas reivindicadas pelos governadores: a prorrogação de mecanismos da Lei Kandir e do Fundo Nacional de Combate à Pobreza.
Os partidos concordaram, mas parlamentares como Miro Teixeira (PDT-RJ) avisaram que irão obstruir a pauta acordada, porque querem a votação da PEC dos Policiais.
Leia mais em O Globo

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

De volta à Defesa Civil.

Depois de dois anos estou de volta à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Amapá - CEDEC. Infelizmente pouca coisa mudou na cultura de prevenção de desastres da sociedade amapaense.
Os desastres são, cada vez mais, uma constante nas cidades brasileiras, e no Amapá não é diferente. É preciso que nossas autoridades comecem a perceber que todo e qualquer projeto de desenvolvimento deve ser acompanhado de uma criteriosa avaliação e análise das vulnerabilidades locais referente aos desastres.
Os desastres podem ser naturais, antropogênicos ou mistos e a vulnerabilidade dos cenários atingidos determina a intensidade dos danos e prejuízos decorrentes.
A adoção de uma política que valorize a prevenção desses eventos é muito mais eficaz do que simplesmente atuar na resposta dos sinistros já ocorridos. A população deve participar de forma integral na busca de uma cultura prevencionista voltada para a mitigação da possibilidade da ocorrência de desastres.
Recursos financeiros, políticas públicas responsáveis e participação da sociedade são os pilares de uma política de segurança global da população.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pausa forçada.

Fiquei sem postar esses dias devido estar frenquentando um módulo da pós-graduação que estou cursando: Segurança Ambiental. Tratando de gerenciamento de riscos, estudo de impacto ambiental, relatório de impacto no meio ambiente, etc, etc...

Além do mais, machuqei a mão direita jogando futsal no quartel e não tá dando pra digitar direito. Voltarei logo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pra ficar ruim tem que melhorar muito.

Acorda gente! Não é possível continuarmos aceitando inertes a maneira como somos tratados pelo Banco do Brasil. São vergonhosas as infindáveis filas em todas as agências. Os gênios do banco "estatal" (isso quer dizer que ele pertence ao Estado Brasileiro, ou seja, é do povo) ainda inventaram uma tal de fila da senha na entrada das agências.
Entenda: Você espera de 20 a 30 minutos para pegar uma senha para ficar mais duas horas esperando para ser atendido. É ou não é uma sacanagem?
Essa artimanha está sendo utilizada para mascarar a espera nas filas, pois o tempo de atendimento do cliente só inicia no momento em que o mesmo retira a senha. Tem mais, ainda nos chamam de burros, pois colocam um funcionário na entrada para pegar o cartão de nossa mão, inserir na máquina e retirar a senha. Me poupem! Esse funcionário tem é que ficar lá dentro atendendo mais pessoas.
E os caixas eletrônicos? Grande parte não consegue ler os cartões, pois são velhos e mal manutenidos. Lembro que aquele em frente a Assembléia Legislativa passou quase seis meses com a porta de vidro quebrada e sem ar-condicionado.
O número de agências é pequeno para a quantidade de clientes que aumentou com a obrigatoriedade de todos os funcionários do Estado receberem seus vencimentos naquele banco.
Cadê o ministério público????

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Soneto da Infelicidade.
Neto Mont’Alverne

Busquei neste soneto um motivo,
Para te maldizer só por vingança.
Você me maltratou feito criança,
Um dia não serei tão compreensivo.

Se lembras de como eu te tratava,
Certamente esboçarás leve sorriso.
Fiz coisas, pois faltava-me juízo,
Mas todas só porque eu te amava.

Parei de contemplar as madrugadas,
De farras, festas e de boemias.
Andei atrás de ti todos os dias,
Passei a ter uma vida regrada.

Mudei tanto que até o meu amigo,
Que nessa vida inteira cultivei.
Logo deixou de conversar comigo,
Dizendo que maluco eu fiquei.

Todos me perguntavam o que havia,
Por que estava agindo desse jeito.
Só eu sabia dentro do meu peito,
O amor que dentro dele eu trazia.

Foi uma vida inteira te esperando,
Tentando aparecer em sua vida.
Em vão tentei buscar uma saída,
Meu coração não estava suportando.

No dia em que eu criei coragem,
No meio da avenida declarei.
Do meu sincero amor eu te falei,
Mas você disse que era bobagem.

Naquele instante perdi os sentidos,
Meu coração aos prantos se prostrou.
Tentando respirar se espedaçou,
No asfalto dos enredos esquecidos.

Queria ser boêmio de outrora,
Pra naquele momento de agonia.
Beber o mundo com toda euforia,
Pra quem nada tem pressa e nem demora.

Passados esses anos hoje sinto,
Ainda o amargor em minha garganta.
Nada mais nesse mundo me espanta.
Vagueio num imenso labirinto.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E o povo decidiu.

Com o fim das eleiçõe esperamos que agora as coisas voltem a andar dentro da normalidade. Devemos nos voltar para a grave crise em que se encontra nosso querido Estado. Seria bom que a mobilização gerada pela disputa e votos também acontecesse no sentido de se tentar por ordem às coisas.
Gostaria de ver o povo nas ruas balançando bandeiras para cobrar moralidade pública, remédios nos hospitais e postos de saúde, merenda nas escolas, água, esgoto e energia de qualidade, coleta seletiva e destinação adequada do lixo urbano e hospitalar, pavimentação de qualidade nas ruas, respeito ao código de postura municipal, celeridade no atendimento bancário, prestação de contas dos gastos públicos, investimentos em setores essenciais e etc. O povo, quando quer, sabe ser poderoso e mobilizador. Sabe impor de maneira inequívoca sua vontade e, além de tudo, sabe mostrar o quão é responsável por tudo que acontece ou deixa de acontecer. Afinal, nossos políticos vieram do povo e pelo povo foram escolhidos. O povo decidiu o novo rumo de nosso Estado e agora deve continuar demonstrando o que realmente quer.