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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pra ficar ruim tem que melhorar muito.

Acorda gente! Não é possível continuarmos aceitando inertes a maneira como somos tratados pelo Banco do Brasil. São vergonhosas as infindáveis filas em todas as agências. Os gênios do banco "estatal" (isso quer dizer que ele pertence ao Estado Brasileiro, ou seja, é do povo) ainda inventaram uma tal de fila da senha na entrada das agências.
Entenda: Você espera de 20 a 30 minutos para pegar uma senha para ficar mais duas horas esperando para ser atendido. É ou não é uma sacanagem?
Essa artimanha está sendo utilizada para mascarar a espera nas filas, pois o tempo de atendimento do cliente só inicia no momento em que o mesmo retira a senha. Tem mais, ainda nos chamam de burros, pois colocam um funcionário na entrada para pegar o cartão de nossa mão, inserir na máquina e retirar a senha. Me poupem! Esse funcionário tem é que ficar lá dentro atendendo mais pessoas.
E os caixas eletrônicos? Grande parte não consegue ler os cartões, pois são velhos e mal manutenidos. Lembro que aquele em frente a Assembléia Legislativa passou quase seis meses com a porta de vidro quebrada e sem ar-condicionado.
O número de agências é pequeno para a quantidade de clientes que aumentou com a obrigatoriedade de todos os funcionários do Estado receberem seus vencimentos naquele banco.
Cadê o ministério público????

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Soneto da Infelicidade.
Neto Mont’Alverne

Busquei neste soneto um motivo,
Para te maldizer só por vingança.
Você me maltratou feito criança,
Um dia não serei tão compreensivo.

Se lembras de como eu te tratava,
Certamente esboçarás leve sorriso.
Fiz coisas, pois faltava-me juízo,
Mas todas só porque eu te amava.

Parei de contemplar as madrugadas,
De farras, festas e de boemias.
Andei atrás de ti todos os dias,
Passei a ter uma vida regrada.

Mudei tanto que até o meu amigo,
Que nessa vida inteira cultivei.
Logo deixou de conversar comigo,
Dizendo que maluco eu fiquei.

Todos me perguntavam o que havia,
Por que estava agindo desse jeito.
Só eu sabia dentro do meu peito,
O amor que dentro dele eu trazia.

Foi uma vida inteira te esperando,
Tentando aparecer em sua vida.
Em vão tentei buscar uma saída,
Meu coração não estava suportando.

No dia em que eu criei coragem,
No meio da avenida declarei.
Do meu sincero amor eu te falei,
Mas você disse que era bobagem.

Naquele instante perdi os sentidos,
Meu coração aos prantos se prostrou.
Tentando respirar se espedaçou,
No asfalto dos enredos esquecidos.

Queria ser boêmio de outrora,
Pra naquele momento de agonia.
Beber o mundo com toda euforia,
Pra quem nada tem pressa e nem demora.

Passados esses anos hoje sinto,
Ainda o amargor em minha garganta.
Nada mais nesse mundo me espanta.
Vagueio num imenso labirinto.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E o povo decidiu.

Com o fim das eleiçõe esperamos que agora as coisas voltem a andar dentro da normalidade. Devemos nos voltar para a grave crise em que se encontra nosso querido Estado. Seria bom que a mobilização gerada pela disputa e votos também acontecesse no sentido de se tentar por ordem às coisas.
Gostaria de ver o povo nas ruas balançando bandeiras para cobrar moralidade pública, remédios nos hospitais e postos de saúde, merenda nas escolas, água, esgoto e energia de qualidade, coleta seletiva e destinação adequada do lixo urbano e hospitalar, pavimentação de qualidade nas ruas, respeito ao código de postura municipal, celeridade no atendimento bancário, prestação de contas dos gastos públicos, investimentos em setores essenciais e etc. O povo, quando quer, sabe ser poderoso e mobilizador. Sabe impor de maneira inequívoca sua vontade e, além de tudo, sabe mostrar o quão é responsável por tudo que acontece ou deixa de acontecer. Afinal, nossos políticos vieram do povo e pelo povo foram escolhidos. O povo decidiu o novo rumo de nosso Estado e agora deve continuar demonstrando o que realmente quer.